O incidente ocorreu na noite de quarta-feira, quando os membros da Force India retornavam do circuito de Sakhir, e foi confirmado pelo proprietário do autódromo, Zayed R Alzayani. Em declarações veiculadas pela BBC na manhã desta quinta, ele disse que os funcionários da F1 "não eram o alvo" do ataque e tiveram "azar" - "simplesmente aconteceu de eles estarem ali" no momento do incidente, que segundo o dirigente "poderia ter acontecido em qualquer lugar do mundo".
O GP do Bahrein correu risco de cancelamento devido à instabilidade no país, onde parte da população protesta com o governo ainda na esteira da Primavera Árabe, onda revolucionária de manifestações que começou em dezembro de 2010 na Tunísia, depondo o presidente Ben Ali, e se espalhou por outros países do Norte da África e do Oriente Médio. Monarquia constitucional, o Bahrein tem Hamad bin Isa al-Khalifa como rei desde 2002.
A prova, que não foi realizada no ano passado devido aos conflitos, só foi confirmada para esta temporada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na semana passada.
Na manhã desta quinta, por volta das 5h (de Brasília), a Force India informou no Twitter que "todo mundo está OK". Nesse momento, a equipe apontou que seus mecânicos estavam trabalhando nos carros e que os pilotos Paul di Resta e Nico Hulkenberg estavam a ponto de caminhar no autódromo.
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